Oi Vitória Pop

O Arte Capixaba com a matéria do Oi Vitória Pop inaugura um novo segmento dentro do blog, a cobertura de enventos. No festival que aconteceu no Ginásio Álvares Cabral o blog acompanhou a participação do Velho Scotch. Estivemos com a banda no camarim, na passagem de som e no auge do evento, o show.

O Oi Vitória Pop 2009 foi realizado no dia 18 de setembro, no Ginásio Álvares Cabral. O evento é uma realização da MBuaiz com o patrocínio do Shopping Vitória e da Azul, e o apoio de Café Numero Um e SM Saúde. Este ano foram trazidas as bandas Jota Quest, que não teve nada de novo pra quem já escutou pelo menos uma de suas músicas; O Rappa, cujo show foi um misto de grandes sucessos com músicas do novo álbum; Sobrado 112, uma banda carioca desconhecida do público capixaba; Mc Sapão, DJ Sonicz e DJ Leo Santos; e ainda o show de abertura do festival com a banda capixaba Velho Scotch. O curioso é que a única banda que dava o direito do festival se auto intitular Oi Vitória Pop foi esquecida pela organização do evento, algo de errado não? Pois é, mas graças ao bom (e) Velho Scotch o espetáculo se confirmou em cima do palco.

O show não foi o que se costumou ver em outros anteriores, e até aqueles que já conhecem a banda tiveram algumas surpresas: o repertório continha todas as músicas do álbum virtual “O Parto” (exceto Somos Mais), porém o público foi recompensado com uma música inédita, “Onde Está o Grande Tema?”; “paradinhas” no meio das músicas que não se observa na gravação; e o bom palco e a qualidade dos equipamentos possibilitaram pela primeira vez a inserção de todos os instrumentos utilizados na gravação do álbum, que são além dos habituais, o violão e o teclado.

Um dos fatores que fazem o show do Velho Scotch ser um sucesso é eles conseguirem ter uma variabilidade nas músicas sem quebrar uma linha, imaginária, de raciocínio que se capta no som da banda. A primeira música do show “Quartos E Becos” trata de um amor proibido, a segunda “Anos Noventas” é uma crítica a um período da história contemporânea onde a qualidade musical esteve em baixa, com raras exceções, na seqüência “Rock Marginal” é uma música com um grande vigor de revolta nacionalista, “Baby Dolly” é uma crítica social a uma hipocrisia machista, etc. Mesmo com toda essa diferença nos temas das músicas qualquer uma que se ouça é facilmente seguida de um comentário espontâneo: Isso é Velho Scotch!

Flávio Marão

Nascido no dia 17 de maio de 1979, o cachoeirense Flávio Marão é formado em Comunicação Social. É filho de Jorge Alexandre Marão, integrante do antigo conjunto Plaza de Cachoeiro de Itapemirim, e de Eliane de Oliveira Góis Marão. Tocou em bandas de garagem desde os 16 anos de idade. Em sua primeira banda de garagem chamada “skate na mente” foi campeã de três festivais: "Rock por essas bandas”, “Vitória Pro rock” e “3° Bienal da UNE” no Rio de Janeiro, onde também tocou ao lado da banda Los Hermanos e Pedro Luís e a Parede.
Tocou também nos famosos “Dia D” evento que era feito em vitória com um grande público. Marão gravou ao lado de Rodrigo (dead fish), J3 e pé-do lixo, bandas e artistas consagrados em Vitória. Depois fundou a banda Raolino pé-di-rodo onde fizeram vários shows e tocaram também no “Dia D” em palco principal. Saindo do Raolino foi percussionista da banda Simbol Jah, mistura de reggae com elementos brasileiros, também abriu diversos shows nacionais como Tribo de Jah e Edson Gomes. Foi classificada para tocar na “4° Bienal da UNE” em Recife, abrindo o show de Alceu Valença. Nesse período fez várias participações, tocando percussão, com artistas capixabas como a Tamy, Casaca e Macucos.
Há alguns anos, Flávio decidiu parar de fazer free lancer de percussão e se dedica a resgatar suas raízes para compor uma música que não se rotula, as raízes do samba e da diversidade da música brasileira fazem parte do seu trabalho. Atualmente compõe e participa de projetos. Foi finalista do “Festival da Canção de Vila Velha” na interpretação de Juliano Machado com a música “velho samba canção”. Finalista também do “Festival Vitória em Canto” com a música “Onde eu Cheguei” composta em parceria com Juliano e que saiu em Cd lançado pela prefeitura de Vitória junto com os outros finalistas. Com o samba “Vai ter que ralar” interpretado por Amélia Barreto, Flávio foi classificado, entre 1.800 músicas enviadas, para se apresentar no “37º Festival Nacional da Canção” (2007). Esse festival acontece em Minas Gerais e é considerado o maior festival de música dedicado a compositores, também possuindo a maior premiação em dinheiro. Em 2008 também foi o único capixaba a se classificar para o “38º Festival Nacional da Canção” dessa vez fazendo violão e voz da música “De Viés”, apresentada na etapa desse festival em Três Pontas – MG.
Marão integra junto com Juliano Machado o projeto "Um Banda pelos caminhos do samba" fazendo releituras de sambas de diferentes artistas, dando prioridade a canções que não foram muito executadas em rádios como “incompatibilidade de gênios” de João Bosco, “Upa neguinho” de Edu Lobo e artistas como Marku Ribas, Baden Powell, sambas de Sérgio Sampaio e composições ligadas as raízes afro e afro -sambas. Com esse show temático fizeram a abertura do show do Zeca Baleiro na Estação do Porto em Vitória.
Flávio desenvolve atualmente em Cachoeiro o “Projeto Feijoada” resgate de sambas e samba-rock, como Jorge Ben Jor, Zé Kéti, entre outros.
Além de se envolver em vários projetos, o compositor também é o responsável pela música oficial da 2º Bienal Rubem Braga, intitulada “Tema de Rubem”, uma composição instrumental feita em parceria com o saxofonista Chris Ribeiro.
Também no ano de 2008 foi convidado para o “Projeto Seis e Meia” realizado no Teatro Carlos Gomes, onde abriu o show do Boca Livre tocando músicas de sua autoria.
Um espaço na internet expõe 6 músicas com o endereço www.myspace.com/flaviomarao. Tendo suas canções executadas 7.160 vezes até o momento da produção desse release. Está entre os “Top Artists” em suas categorias que são: Afro-beat, Samba e Bossa Nova. Chegou a ficar na 3º posição na categoria Afro –beat, 14º na categoria Bossa Nova e 29º na categoria Samba. Nessa página tem uma média de 10 a 20 audições diárias de suas músicas. Um mapa que gerencia alguns clicks que são rastreados mostra uma grande quantidade de pessoas de fora do país escutando suas músicas. Para conferir todas essas informações basta acessar o site que já foi citado acima.


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"A internet possibilitou tirar uma fatia de atenção desse eixo(Rio-São Paulo). Hoje a música se torna universal em questão de minutos."
Flávio Marão


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Carlos Papel


Filho de Antonio Rodrigues Moço e Carolina Ricarda dos Santos Moço, Antonio Carlos dos Santos Moço ficou conhecido como Carlos Papel. Nascido em 29 de março de 1952, no Rio de Janeiro, veio para Vitória em 1981 para participar de um Festival de Música no Salesiano, se apaixonou pela cidade e ficou no Espírito Santo.
O artista já tem em toda sua carreira sete álbuns gravados: Grupo Fazenda Modelo(1976), LP Terra Boa/CBS; Compacto Simples(1978), Carreira Solo/CBS; Compacto Duplo(1981), Independente; LP Liberado(1985), 3M; O Vôo das Tartarugas(1994), Velas; Pinóquio e o Menino(1995), Trilha Peça/Independente; Coletânia(2002), Independente.
Atualmente está em processo de finalização do álbum “Fora do Eixo”, com previsão de lançamento para o mês de outubro deste ano.


“Graças a Deus hoje o tesão não é mais assinar contrato com gravadora, eles são isentos do ICMS, com a esfarrapada desculpa de que vão investir em artistas novos, nunca o fizeram. Hoje estão roendo o osso com a pirataria que eles mesmo fabricaram, para nós restou a grande aventura da independência.”
Carlos Papel

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